sábado, 14 de novembro de 2015

Dúvidas

Estranho pensar que ontem recebi a seguinte notícia: "Veja se você realmente quer estar aqui".
Não foi uma demissão, mas entendo como um alerta.
Ou então foi novamente o meu chefe pedindo para eu ter uma atitude mais ativa.
As questões que ficam são:

1) Será que alguém superior ao meu chefe (no caso, o sócio) quer que eu saia e o meu chefe não me dispensa por dó? To cada vez mais confusa... Do nada eu mudo de sala (e eu ainda não sei se foi porque a moça do administrativo precisava de um lugar para sentar e ela não podia ficar em sala ou se era por merecimento), me falam que eu fui bem em uma reunião, mas também falam isso... Cada vez eu acho mais que se trata de ter espaço para mim na equipe, o que foi "prometido" depois que o cliente X saiu, mas em nenhum momento fizeram.

2)Será que vale a pena eu ficar pensando nestas coisas? Tipo, ok, mancaram comigo, mas não vale a pena eu ficar me martirizando. Preciso ir a luta, sabendo que sou uma boa advogada para o estágio que me encontro atualmente, e que não fiz nada de errado no escirtório.

3)Hoje eu pensei o seguinte: Vou procurar mesmo outro lugar que tenha efetivamente um lugar para mim. E é isso que vou fazer. De novo, chega de remoer.

4) Mas ainda assim, só a título de informação, o mais bizarro é o meu chefe falando que eu sou boa demais para a vaga. Tipo, como assim? Agora eu sou culpada por saber falar inglês - ou melhor falando, ser a única de uma equipe de mais de 30 pessoas que sabe falar - e por isso mereco ser dispensada do meu lugar? Isso é desculpinha, pelo amor!


domingo, 8 de novembro de 2015

Confusão

Engraçado. Passou uma semana e as coisas mudaram de maneira abrupta.

Conforme eu havia me manifestado antes, todos pareciam um bando de falsos. Honestamente, isso não mudou.

No entanto, vejo uma alteração na reação das pessoas e isso me causa muita dúvida. Ao mesmo tempo que levei uma bronca na penultima sexta-feira e estava crente que estava demitida, na última sexta me trocaram de lugar, o que me fez pensar que na realidade eu já tinha sido demitida e não tinham me avisado ou então que o meu PC tinha pifado... Mas na verdade me colocaram em um lugar melhor, ou seja, uma promoção. Vai entender.

Depois trago novas.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Confusão

Depois de tanto estresse, depois de refletir muito sobre o que iria falar, finalmente a terça pós-feriado chegou e conversei com o meu chefe a respeito dos recentes acontecimentos.

Eu já estava indo bem mal, crente que iria embora no fim da tarde ou qualquer coisa do gênero. No entanto, ele me disse que só deu um toque para eu ter uma atitude mais ativa frente a determinadas situações.

Não sei no que confio ou não. Tenho entrevistas e tenho medo de tomar qualquer decisão errada.


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Crescer é difícil, mas necessário

Me lembro que certa vez, quando era menor, uma amiga da minha mãe disse que era para aproveitar aquela fase, pois era bom ser criança. Naquele momento eu não tinha entendido exatamente o que ela quis dizer com aquilo, mas hoje faz total sentido.

Hoje eu vejo que me sinto como o Neo do Matrix. Tomei uma pílula e acordei no mundo real... No mundo em que as pessoas não se importam com as outras e, quando possível, fazem o possível para jogar elas no chão.

Pediram que eu fosse honestas no local aonde eu trabalhava. Pediram para eu falar quando não tivesse com o que trabalhar e pudesse ajudar em outra coisa. E, ingenuamente, o fiz. Pedia trabalho (e eu nunca fiz isso em nenhum outro lugar). Contudo, na última sexta-feira, me disseram que se sentiam desconfortáveis em me dar trabalho e que não confiavam no meu serviço. Disseram que quando eu pedia trabalho, ele se sentiam piores. Disseram que eu só ia falar com eles para marcar presença, porque de fato eu não tinha nada para fazer.

Contudo, se eu não tinha nada para fazer, é porque nunca me repassavam atividade. E não apenas isso: nunca fizeram o menor esforço em me passar qualquer coisa, muito embora o combinado fosse que quando a empresa X saísse do escritório, eles ao menos iriam tentar me encaixar com o cliente Y.

E ainda tiveram a cara de pau de dizer que eu sou muito qualificada para o trabalho que eu estava fazendo. Pera aí. Quem pode falar se eu sou demasiadamente qualificada para fazer essas determinadas atividades SOU EU. Se eu quero me subestimar, QUEM SOFRERÁ AS CONSEQUÊNCIAS SOU EU.

Se eu sou a única capacitada a falar inglês, EU DEVERIA CONTINUAR LÁ.

Não adianta usar o argumento reverso para tirar a sua dose de culpa.

Mas sabe, crescer também tem o seu lado bom. Agora eu sei quem eu não vou querer ser com os outros.

Impressões do primeiro trabalho como advogada

Uau, quanto tempo passei sem vir aqui. Acho justo passar aqui para explicar o que tem acontecido na minha vida nos último meses...

Bom, conforme havia falado antes, eu estava a procura de um emprego, com as condições de salário na média, possibilidade de crescimento no local que eu estivesse e atividade envolvendo o DIREITO. Procurei por 5 meses, uma vez que eu tinha saído do meu último emprego em dezembro do ano passado.

Uma prima, que hoje ficou bem próxima de mim, me indicou para o escritório que ela trabalha. A princípio, pensei que jamais seria chamada, pois os entrevistadores (que posteriormente viriam a ser meus chefes) pouco perguntaram coisas para mim. Naquele dia, eu cheguei em casa muito mal, pois achei que aquela chance já tinha passado.

Me lembro, inclusive, que perguntei para a menina que tinha divulgado a vaga (que posteriormente viria sentar ao meu lado) sobre a vaga e ela me disse que ela já havia sido preenchida no mesmo dia. Ou seja, eu sequer tive chances de ser chamada para aquela vaga, mas ainda assim me chamaram para a entrevista em razão da consideração que o escritório tinha pela minha prima (Obs. Era a consideração do escritório pela minha prima e jamais pelo meu CV ter se destacado tanto assim... O meu chefe e ela não nem se conheciam antes de eu enviar o CV e eu havia mandado o meu CV antes e não tinha obtido qualquer resposta).

Pois bem, um tempão depois, me chamaram para a vaga. Me lembro que no primeiro dia fiquei bem nervosa, pois de cara me mandaram ir até Campinas...

Enfim, logo no começo, me informaram que eu iria trabalhar com uma empresa X (prefiro não divulgar o nome por aqui). O que era a princípio para ser uma tentativa de salvar este cliente X, que era bem nervoso e detalhista, acabou sendo o maior inferno, porque ele era migrado de uma outra equipe do escritório e que já não gostava do serviço prestado pelo escritório. Se não bastasse isso, eu descobri posteriormente que o cliente X já tinha fechado de ir a outro escritório grande antes mesmo de me oferecerem a vaga.

Passaram alguns meses desde que eu havia entrado no escritório e me ofereceram uma vaga em outro escritório que eu também tinha muito interesse em trabalhar. Logo neste período, eu sabia que o cliente X iria sair logo. Na minha ingenuidade, pensei: "vou ter uma conversa franca com o meu chefe e vou falar que recebi esta outra proposta, que o cliente X vai sair e que eu achava que não restaria lugar para mim no escritório quando ele saísse". Fiquei bem surpresa com o fato de o meu chefe nem ter ideia que o cliente x iria sair, mas ok, pelo menos o alertei. Com relação ao espaço e a vaga, ele disse que -  diga-se que isto é óbvio - não poderia garantir nada para mim, mas que poderia fazer um esforço.

Agora, passados 3 meses desde esse evento, na última sexta ele vem me dizer que eu não tenho o perfil de trabalhar na equipe, seja porque não tenho o perfil de outro cliente, seja porque eu teria o perfil de consultivo.

Dai vem os meus primeiros questionamentos: não me lembro de quando realmente quiseram me integrar a equipe desse cliente, pois só me passavam planilhas, substabelecimentos e trabalhos administrativos. Eventualmente me passavam algumas peça maiores, mas sempre quando  eu entregava, falavam que estava ótimo. Apenas em uma réplica eu fui bem mal e aparentemente isso foi motivo para toda essa situação, pois, segundo o meu chefe, "o meu rendimento caiu muito na últimas duas semanas". Não me lembro de tentarem abrir um espaço para mim, porque, afinal, a equipe já funcionava bem sem mim e seria um transtorno ter que rearrumar tudo só por minha causa (mas, calma, não tinham falado que fariam isso????).

E quem é o meu chefe para falar o que é melhor para mim? Pela nossa conversa, não entendi em algum momento que ele me conhecia, que ele me deu trabalho para ver como eu atuo... SÓ DEU PARA PERCEBER QUE ELE NEM SABE COM O QUE EU TRABALHO!!! Citei uma planilha e o cara nem sabia do que se tratava!! Absurdo!!

Enfim, depois de tudo isso, vou sair de lá, me sentindo LITERALMENTE traída pelo escritório e aprendendo a não confiar em qualquer um. Só irei pedir alguns dias para eu poder procurar um novo lugar.